quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Falando do cidadão vermelhudo, ligeiramente esverdiado:

Do Blog CÃO QUE FUMA
(http://www.ocaoquefuma.com/2011/10/lula-dilma-e-orlando-silva-o-que-eles.html#more )  

fALANDO DO OCORRIDO, ATÉ PARECENDO QUE ESTAMOS COMENTANDO SOBRE A NOVELA DAS 8 OU DAS 9, 9 E MEIA ... MAS QUEM DERA SE ASSIM FOSSE.
ESTAMOS COMENTANDO UMA SITUAÇÃO DA MAIS TRISTES E MISERÁVEIS DA NOSSA HISTORIA RECENTE DO BRASIL. CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA DEIXANDO SAÚDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA, JUSTIÇA, A MÍNGUA E A MERCÊ DOS INTERESSES CORPORATIVOS QUE SÓ ENXERGAM OS LUCROS E NADA MAIS.
NÃO SOU CONTRA SE GANHAR DINHEIRO, DE FORMA ALGUMA, NÃO SOU DO TIME DOS VERMELHINHOS NEM DOS VERMELHUDOS, E SIM A FAVOR DO TRABALHO E QUE SEJA BEM REMUNERADO, O JUSTO, MAS NÃO DA FORMA COM QUE VEMOS ACONTECER, ONDE A SERIEDADE PERDEU LUGAR PARA A SINISMO E CARA DE PAU, ONDE MEMBROS DE PARTIDOS COLIGADOS, DEFENDEM SEUSPARES INDEPENDENTEMENTE DO QUE SE TRATE, É TUDO MENTIRA, NÃO IMPORTA O QUE SEJA, É MENTIRA E PONTO. LEIAM O TEXTO ABAIXO E TIREM SUAS CONCLUSÕES ...  

Manoel Pastana

O que o ex-presidente Lula, a presidente Dilma e o ministro dos esportes, Orlando Silva, têm em comum? As justificativas fajutas. Lula baixou atos normativos que proporcionaram fontes bilionárias de recursos ao MENSALÃO. Ele se justificou alegando que “não sabia de nada”, e ficou por isso mesmo.

Quando Dilma Roussef era ministra, foi publicado no site oficial da Casa Civil o seu curriculum, constando que ela era mestre em teoria econômica e doutoranda em economia monetária e financeira pela Unicamp. Negada tal informação pela Universidade, a nossa “presidenta” justificou-se alegando que teria havido “mal-entendido” e ordenou que fosse "corrigido" o seucurriculum.

Dilma também negou que tenha providenciado a confecção do dossiê contra FHC, assim como negou que tenha tentado intervir na apuração sobre o filho do senador Sarney, fazendo solicitação à ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira. Lina afirmou que teve encontro com Dilma para tal fim, citando o dia e a hora. Curioso é que as imagens da câmera de vigilância que poderiam confirmar ou negar o encontro, simplesmente desapareceram, e ficou por isso mesmo.

O ministro dos esportes, Orlando Silva, já pagou estada de hotel para esposa, babá e filha, assim como apreciou tapioquinhas, utilizando o cartão corporativo. Questionado, alegou que se confundiu, por isso utilizou o dinheiro público para quitar despesas particulares.

Agora, acusado de receber dinheiro de propina, primeiro ele disse que estava no México e continuaria cumprindo a agenda. Porém, logo em seguida, “mudou de ideia” e veio ao Brasil. Aqui, ele tenta desqualificar o acusador, alegando desconhecê-lo, apesar de ambos serem do mesmo partido – o PC do B - e ter liberado vultosos recursos para a ONG presidida pelo denunciante. Diz que somente liberou os recursos porque atendeu ao pedido de Aguinelo Queiroz, atual governador do DF, o que é negado por este.

O ministro “corporativo” tenta demonstrar não ter culpa no cartório, requerendo à PF que investigue o caso. Ora, se ele é apontado como receptor de propina, para que haja investigação, é necessário que o próprio se dirija ao Supremo Tribunal Federal, onde tem foro privilegiado, e peça para que seja instaurado inquérito policial, abrindo mão, de pronto, já que diz ter interesse na apuração, do seu sigilo fiscal, bancário e telefônico. Isso é o mínimo que se precisa para fazer uma investigação idônea, pois não adianta alardear, dizendo que requereu apuração, se ele permanece blindado pela prerrogativa de foro.

Verifica-se pela sequência de fatos, com a queda de vários ministros, que algo no Brasil anda muito errado. Antigamente, por bem menos, se via grande quantidade de pessoas nas ruas bradando: “Fora Sarney”, “Fora Collor”, “Fora FHC”. Hoje não se vê nada disso. Poucos que se aventuram a fazer algum “protesto”, o fazem com tanta discrição que mais parece estarem participando de um velório. Se não fosse uma parcela da imprensa. Repito. Uma parcela da imprensa, pois grande parte da mídia não vê nada, ninguém ouvia falar em corrupção, apesar de o país estar atolado nessa bandidagem, que se alastrou em todas as esferas governamentais após o episódio do mensalão.

Seria a fartura de recursos destinados à publicidade, ONGs, UNE, MST, Associação de Moradores, Associação de Pescadores, Associação de qualquer coisa, que tem garantido à corrupção o silêncio que não se via outrora? Curioso é que faltam recursos para a Saúde (médicos ganham uma mixaria, faltam equipamentos hospitalares etc.); faltam recursos para a Educação (salário de professor é uma miséria. No Rio Grande do Sul o Governo se recusa a pagar o piso salarial da categoria que é uma bagatela); faltam recursos para a Segurança (salário de policial dá dó), mas não faltam recursos para ONGs e outras entidades similares.

Até quando o Brasil aceitará justificativas fajutas?

Título e Texto: Manoel Pastana, 18-10-2011. Publicado originalmente no blogue “Manoel Pastana – Procurador da República e Escritor

Matéria encaminhada por Cleia Carvalho

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