segunda-feira, 12 de março de 2012

Ainda procurando ...

Recebido via e-mail e repassando para conhecimento geral.

É extremamente importante que se saiba o por que das coisas, pois como anda a carruagem, é sinal de que o cocheiro não está muito ligado no que pode ou não fazer, pois mesmo para ele, que as vezes pode achar que tudo pode, esse não é bem o caminho, podendo ter surpresas ao saber que nem tudo está ao alcance de suas rédeas (ou caneta, afinal ele/a também sabe escrever). Mostra assim que as pessoas mesmo aposentadas ou na reserva, tem direito a opinião, não sendo apenas vaquinhas de presépio, nem massa de manobra, pois são versados em muitos tópicos de larga especialidade, coisa desconhecida por muitos que julgam-se numa posição de mando sobre essa parcela, mas para sua surpresa, existem leis que avalizam suas posturas, não tendo absolutamente nada de ilegal no que fazem. Leiam abaixo: 



Militares têm versão de que José Dirceu insuflou ministras a atacarem militares para retaliar Dilma

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Por Jorge Serrão

Nos bastidores da inteligência militar, surge uma versão para a manobra desastrada do governo que resultou na mais grave crise militar desde 1985, quando o General João Batista de Figueiredo deixou o Palácio do Planalto pela garagem. Um movimento de bastidores promovido pelo ex-ministro José Dirceu, em retaliação à Presidenta Dilma Rousseff, teria motivado as declarações de duas ministras pela revogação da lei de anistia e em favor da ação revanchista da Comissão da Verdade.

Na versão que circula no serviço reservado das Forças Armadas, José Dirceu teria procurado Dilma para lhe pedir que fizesse uma pressão sobre os ministros do Supremo Tribunal Federal, para livrá-lo de uma quase certa condenação no julgamento do Mensalão. Dilma teria lhe respondido que não cabia a ela e nem teria a menor condição política de atender a tal pedido descabido. Contrariado, Dirceu teria bolado uma maneira de dar um troco político à companheira, desgastando-a.

Na versão do serviço reservado de uma das forças – que é comentada, nos bastidores empresariais, por donos de uma grande rede de comunicação que não têm interesse (ainda) em divulgá-la -, Dirceu teria insuflado as ministras Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Eleonora Menicucci (Secretaria da Mulher) a criticarem os militares. O problema é que, se realmente foi planejada, tal manobra saiu do controle. As bobagens ditas pelas ministras geraram o Manifesto Interclubes Militares, divulgado dia 16 de fevereiro. O governo cometeu a bobagem de mandar censurá-lo, escalando o General Enzo Peri, comandante do EB, para negociar a retirada do texto do site do Clube Militar.

Em resposta, Generais na Reserva reagiram com o “Alerta à Nação”. O ministro da Defesa, Celso Amorim, se sentiu atingido em sua autoridade e prometeu punir quem assinou o texto. Para aumentar a temperatura do inferno institucional, em reportagem de Miriam Leitão na Globo News e no jornal O Globo, o General de Divisão na reserva, Luiz Eduardo da Rocha Paiva, cometeu a ironia de recomendar que Dilma Rousseff também seja convocada pela Comissão da Verdade para explicar sua participação no plano terrorista que assassinou, barbaramente, com a explosão de uma bomba, o soldado Mário Kozel Filho, no Quartel do Ibirapuera, em 26 de junho de 1968.

Se tal versão militar for mesmo verdadeira, a autofagia petista deve doer bem mais que a queda de uma barra de metal no pé (como ocorreu ontem com Dilma, na Alemanha). Uma pista de que a retaliação de Dirceu tem tudo para realmente ter ocorrido foi a súbita demissão do ministro Luiz Sérgio. Ligadíssimo a Dirceu, ele foi tirado do ministério da Pesca para a entrada do senador Marcelo Crivella. A versão oficial de que a troca era para acomodar o PRB no governo começa a perder sustentação. 

Lista crescendo

A cada instante aumenta a lista dos militares na reserva, aderindo ao manifesto “Alerta à Nação - "ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO!”, que o ministro da Defesa, Celso Amorim, tem a intenção de mandar seus subordinados comandantes punirem.

Até meia noite de ontem, o texto era endossado por 81 Generais (20 Generais de Exército, 21 Generais de Divisão e 40 Generais de Brigada), 1 desembargador TJ/RJ, 364 coronéis, 88 ten coronéis, 20 majores, 41 capitães, 49 tenentes, 30 subtenentes, 27 sargentos, 8 cabos e soldados.

Resta esperar se os chefes militares terão mesmo disposição para punir tanta gente, seguindo a vontade do Ministro da Defesa.

Temperatura subindo

Sócios do Clube Naval pedem uma Assembléia Geral Extraordinária.

Querem discutir, principalmente, o risco de punição a militares na reserva que expressaram sua livre opinião, dentro da lei e da ordem constitucional.

Resta esperar para ver se o Vice Almirante Ricardo Antônio da Veiga Cabral terá condições políticas de agendar tal reunião.

Leia, abaixo, o inteiro teor do pedido de Assembléia no Clube Naval.


Tese errada

O Ministério Público Militar insiste na tese equivocada de que os oficiais da reserva estão sujeitos ao ordenamento disciplinar das respectivas corporações.

Procuradores alegam que eles não podem ser enquadrados no Código Penal Militar pelas opiniões políticas que manifestaram, mas, em âmbito disciplinar, cabem as sanções que os comandantes das Forças Armadas irão aplicar.

Mas não é isso que deixa clara a Lei 7.524: “Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público”.

Sigla pesada

Militares na reserva espalham na internet uma nova sigla:

CAPOD = Cagando e Andando Para a Opinião da Dilma.

O problema é que a Presidente parece fazer o mesmo em relação a opinião dos militares, e ainda manda seu ministro da Defesa atacar, ilegalmente, quem faz críticas...

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