quinta-feira, 11 de abril de 2013

Solução Potável

Vemos nos noticiários o problema vivido no Nordeste pela falta de água, pela seca, e pelo descaso dos governantes que insistem em manter a população nordestina no pior dos planos da condição humana e com aplausos dos políticos que adoram manter a situação nordestina 
no caos e no abandono.
Vendo um documentário outro dia na TV, mostro que essa situação é simplesmente planejada para manter a população nesta miséria e nesse abandono, quando a solução é viável, muito mais barata e de fácil implantação, e com uma mudança radical no horizonte do sertão nordestino, passando da miséria imposta pela política desse governo, para um futuro produtivo e lucrativo pelas populações sertanejas, que não vão mais ter a necessidade de mendigar soluções para esse problema histórico que sempre serviu de base de desvios de verbas estratosféricas para a erradicação da seca do nordeste. O artigo abaixo mostra e prova que a solução existe e é totalmente viável, de baixo custo em relação ao benefício trazido as populações do sertão e da caatinga.
Fazer aquela enganação chamada de Transposição do São Francisco, que suga fortunas e não apresenta sequer andamento nas obras, que são faraônicas e perigosas para o meio ambiente, arriscando o rio São Francisco a um desastre sem limites.
Mas para as correntes de políticos que se beneficiam com a miséria da população, essa solução é muito simples para a ganância dessa corja ! 
Leiam e entendam ! 



Depois de lerem e se acharem necessário, pesquisem um pouco mais na Internet sobre esse ponto de utilização da água do mar, qu  uma solução definitiva para essa sangria que fazem dos cofres públicos há séculos enganando a população dizendo que vão acabar com a seca no Nordeste. Digo e afirmo apoiado pela História do país QUE SÃO MENTIROSOS E LADRÕES, e que existe solução e essa não custa a fortuna que sempre falam para acabarem definitivamente com essa sacanagem com o povo sertanejo ! 


Um dos maiores problemas que a humanidade pode enfrentar é a falta de água potável para todos. Apesar de o planeta Terra ser constituído na sua maior parte por água, a grande maioria dela (97%) encontra-se nos mares e oceanos, com 3,5% em massa de sais dissolvidos e não são próprias para o consumo humano. Isso significa que, em média, existem 35 gramas de NaCl (sal) dissolvido em cada litro de água.
Nós conseguimos beber no máximo 5 gramas de sal em 1 litro de água. Se ingerirmos a água do mar na concentração citada, o nosso organismo não conseguirá eliminar todo esse sal e as células sofrerão desidratação, liberando suas águas e podendo nos levar à morte.
Além disso, essa água também não pode ser usada na indústria e nem mesmo na agricultura, pois as plantações morreriam, os maquinários iriam deteriorar e as caldeiras explodiriam.
Assim, existe uma técnica, denominada dessalinização, que visa purificar a água do mar, retirando seu sal e tornando-a própria para o consumo humano e seu uso em diversas atividades.
Essa técnica baseia-se no princípio da osmose, que é a passagem de solvente por uma membrana semipermeável do meio mais diluído para o menos diluído. Esse solvente, que geralmente é a água, vai passando de modo espontâneo até que a altura da solução que está recebendo a água chegue num ponto que exerça uma pressão sobre a membrana, impedindo que o fluxo do solvente continue.



Essa pressão é denominada pressão osmótica, que é característica para cada líquido e solução. No caso da água, a sua pressão osmótica é em torno de 30 atm a 25 ºC. Desse modo, se aplicarmos uma pressão maior do que 30 atm sobre a água da solução mais concentrada, provocaremos a osmose reversa, que é a passagem do solvente da solução mais concentrada para a mais diluída.
É isso que se faz na dessalinização da água: aplica-se uma pressão sobre a água do mar maior do que a sua pressão osmótica e, com isso, a água passa pela membrana semipermeável em direção ao outro recipiente contendo água pura.





sexta-feira, 5 de abril de 2013

Paraísos Fiscais

Do Ex-blog do Cesar Maia de hoje ... !
Isso é mais que fumaça grossa, pois se tratando de dinheiro e paraíso fiscal, os donos entram em polvorosa !
LUZ AMARELA ACESA ! A*T*E*N*Ç*Â*O .... !!!

ICIJ ABRE OS PARAÍSOS FISCAIS:  “ SEGREDOS A VENDA: DENTRO DO LABIRINTO GLOBAL DE DINHEIRO OFFSHORE” ! 20 TRILHÕES DE DÓLARES !

 
(La Nacion-05) 

1. Presidentes e ex-mandatários, empresários de todo tipo, hierarcas do crime organizado e até figuras da nobreza de dezenas de países integram a lista de dezenas de milhares de “poupadores” que somam 20 trilhões de dólares em contas offshore em seus nomes. Se trata de uma lista de figuras conhecidas e magnatas, elaborada durante uma exaustiva investigação internacional.

2.  Uma rede de 86 jornalistas conseguiu destapar um escândalo que poderá ter consequências sem precedente no setor de serviços de ‘finanças offshore’. A investigação com o nome de "Segredos a venda: dentro do labirinto global de dinheiro offshore", começou há 15 meses e foi realizada pela ‘Coalizão Internacional de Jornalistas Independentes, (ICIJ), uma ong com sede em Washington na qual trabalham destacados jornalistas.

3. A ICIJ recebeu, em 2012, filtrações de duas empresas que oferecem serviços em paraísos fiscais, uma de Cingapura y outra das Ilhas Virgens. São 2,5 milhões de arquivos digitais, correios eletrônicos e outros documentos, todos eles com dados financeiros de uma serie de paraísos fiscais que também incluem as Ilhas Cayman, as Ilhas Cook e outros ‘esconderijos’ dourados em alto mar.  

4.  Esses dados cobrem mais de uma década de informação financeira sobre os movimentos de umas 120 mil empresas e fideicomissos extraterritoriais e de cerca de 130 mil pessoas de 170 países do mundo. Para analisar, a ICIJ somou forças com mais de 30 meios de informação de todo o mundo, como The Washington Post, The Guardian, BBC, Le Monde,La Nacion, entre outros.

5.  Os detalhes da investigação se irão publicando periodicamente enquanto continua a revisão de muitos documentos obtidos. Há dezenas de profissionais trabalhando em tempo integral para desenterrar casos, nomes e companhias implicadas.

PETRÓLEO

Outro dia publiquei uma matéria sobre o pré-sal e seu engodo aos cofres públicos brasileiros, e agora me deparo com essa notícia do ex-blog do CM de hoje.
Mostra claramente que o fato é que quem gasta por conta, pode vir a passar o pires pra repor o que gastou e não vai ter para colocar no lugar.
E isso é bem a cara do nosso infeliz governo atual, que brinca com os fundos do nosso país como se fosse um talão de cheques especial de alto limite de crédito.
Leiam e entendam:

“SHALE GÁS” E PRÉ-SAL: O MUNDO É PEQUENO PARA OS DOIS ! BRASIL DEVE COLOCAR “AS BARBAS DE MOLHO”! BOOM INDUSTRIAL NOS EUA!

(JPNOR-03) 1.  Duas tecnologias novas desenvolvidas recentemente nos Estados Unidos estão revertendo todos os prognósticos de rápida alteração no equilíbrio de forças econômico do planeta e podem afetar seriamente o sonho brasileiro de achar um corte de caminho para o clube dos grandes do mundo.   A primeira envolve injetar uma mistura de água, areia e produtos químicos em estruturas rochosas que contêm microporos cheios de gás de modo a liberar os hidrocarbonetos aprisionados nelas. A segunda torna muito mais fácil chegar às mais finas camadas dessas rochas enterradas a baixas profundidades, além de permitir a perfuração de diversos poços a partir de um único ponto de partida.

2.    Essas duas novas técnicas de extração do que por lá se chama de “shale gas” estão provocando uma verdadeira explosão nos números de produção de gás e petróleo dos Estados Unidos e barateando de tal forma os custos de diversas industrias intensivas em energia que todos os prognósticos sobre a “crise  sistêmica” da economia americana, que estaria irremediavelmente condenada a ser engolida por economias emergentes, estão sendo refeitos.  Os entornos de Pittsburgh que, nos últimos anos, pareciam um cemitério de velhas siderúrgicas desativadas, assistem hoje a uma corrida frenética de capitais americanos, russos, franceses e até chineses para voltar a fabricar aço com a energia mais barata do mundo.

3.   O Maciço Marcellus, uma formação geológica de rochas arenosas impregnadas de gás e óleo se estende por quase 1.000 quilômetros ao longo das montanhas Apalaches do estado de Nova York até o de West Virgínia. Somente no ano passado o governo da Pennsylvania emitiu 2.484 permissões para a perfuração desse novo tipo de poço de petróleo. Somente os poços da porção do Maciço Marcellus nesse estado produziram 895 bilhões de pés cúbicos de gás em 2012, partindo de 435 bilhões no ano anterior. Em 2008 essa produção era igual a zero.  Isso representou uma injeção de US$ 14 bilhões na economia da Pennsylvania no ano passado (dados da Economist).

4.    Arkansas, Louisiana, Oklahoma e Texas viveram explosões semelhantes. A produção de gás e petróleo extraído dessas rochas quadruplicou nos Estados Unidos entre 2007 e 2010 e acrescentou 20% à produção nacional de petróleo em geral nos últimos cinco anos. Técnicos da British Petroleum afirmam que a produção deve continuar crescendo à base de 5,3% ao ano até 2030 e que, já no fim deste ano os Estados Unidos ultrapassarão a Rússia e a Arábia Saudita e se tornarão o maior produtor de petróleo e gás do mundo.  O preço do gás nessa região caiu de US$ 13 o BTU em 2008 para US$ 1 a 2 no ano passado, o segundo preço mais baixo do mundo depois do Canadá. As fabricas americanas consumidoras de gás estão pagando 1/3 do que pagam as alemãs e ¼ do que pagam as coreanas.

5.   Gás barato também se traduz em eletricidade barata. Em 2011 as fábricas americanas nessas regiões já estavam pagando metade do custo da energia no Chile ou no México e ¼ do que se paga na Itália.  Não é só a indústria de metalurgia que se beneficia com isso. Além de todas as demais, as de uso intensivo de energia, como as de plásticos, fertilizantes e outras também se tornam imbatíveis. E, além disso, os Estados Unidos têm a maior rede do mundo de oleodutos e gasodutos, o que espalha facilmente essa riqueza a preço baixo para todo o país. A Costa do Golfo, onde existe outro maciço dessas rochas, também vive um forte renascimento industrial.

6.   Fabricas instaladas no Chile estão sendo desmontadas e transportadas inteiras para a Louisiana. A Bridgestone, a Continental e a Michelin, revertendo um longo processo de declínio, estão reativando e aumentando suas fábricas de pneus na Carolina do Sul. Tudo gira em torno do início da exploração de novas jazidas de rochas porosas como as da Bacia Permian, na Louisiana, a de Eagle Ford Shale, no Texas, a da Formação Baken em Dakota do Norte e a Mississipi Lime, que atravessa o subsolo de Oklahoma até o Kansas. O efeito da redução das importações de petróleo no déficit comercial americano foi de US$ 72 bilhões no ano passado, ou 10% do déficit total. Esse “petróleo não convencional” gerou US$ 238 bilhões em atividades econômicas diretas, 1,7 milhão empregos e US$ 62 bilhões em impostos só no ano passado, sem contar os efeitos indiretos decorrentes da redução nos preços da eletricidade, do gás e dos produtos químicos.

7.   Analistas do Citigroup e do UBS calculam que só essa indústria vai gerar um crescimento de 0,5% do PIB norte-americano por ano nos próximos anos além de ensejar um renascimento das industrias de manufaturas nos Estados Unidos. As decisões recém anunciadas da GE de trazer de volta da China e do México para o Kentucky a produção de sua linha branca, e da Lenovo, o gigante chinês de hardware que comprou a linha de computadores pessoais da IBM, de produzi-los na Carolina do Norte são apontados como os primeiros passos desse  processo de reversão.
O efeito dessa inovação nos preços internacionais do petróleo ainda são pequenos. Mas os Estados Unidos, que foram os maiores importadores do mundo e rapidamente se tornarão autosuficientes, não são o único lugar do mundo onde existe esse tipo de formação rochosa que, lá, praticamente aflora do chão.

8.  De modo que o Brasil, que já está gastando por conta de reservas de petróleo enterradas a seis ou sete quilômetros debaixo do fundo do oceano, cuja extração começa a se tornar economicamente palatável com o barril acima de US$ 100 no mercado internacional, deveria por as barbas de molho e pensar melhor antes de jogar dinheiro fora.  Pois, por tudo que já se sabe por enquanto, o mundo ainda é pequeno demais para o “shale gas” e o pré-sal ao mesmo tempo.