sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

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Ministro pode ter articulado decisão da Comissão de Ética à revelia de Dilma

GILBERTO CARVALHO QUER SEU ASSESSOR JOSÉ FEIJÓ NO LUGAR DE LUPI O ministro Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, pode ter agido à revelia da presidenta Dilma, quando articulou com a Comissão de Ética Pública, em nome dela, a decisão que recomendou a demissão do ministro Carlos Lupi (Tr
abalho), cujo cartaz anda mais sujo do que pau de galinheiro. Dilma reagiu como se tivesse levado uma "bola nas costas", e pediu "mais informações" sobre a conclusão da comissão porque quer entender como isso pôde ter acontecido sem ela saber. A aprovação do documento chegou a ser comemorada efusivamente na Secretaria-Geral, no Palácio do Planalto, na noite de quarta-feira (30).
Carvalho tem candidato ao lugar de Lupi - A decisão da Comissão de Ética favoreceu a pretensão do PT de ocupar o ministério de Lupi com um representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT). O ministro Gilberto Carvalho tem exercido há meses, de fato, as atribuições políticas do ministro do Trabalho, nas articulações com o movimento sindical. Essa tarefa tem sido exercida por meio de José Feijó, ex-vice-presidente da CUT e candidato de Gilberto Carvalho e do PT do ABC paulista para substituir Lupi no Ministério do Trabalho. 
Relatora é ligada ao ministro - Mariana Muricy, relatora do caso Carlos Lupi na comissão, é também da mais irrestrita confiança de Gilberto Carvalho, que a indicou para o cargo após a demissão dela da Secretaria de Justiça da Bahia. Em seu relatório, analisou assm o comportamento de Lupi: "Atitude em que se misturam aparente indiferença quanto à gravidade das acusações e certa dose de arrogância frente às possíveis consequências de seus atos”. Nesse relatório, o ministro é acusado de fazer vistas grossas diante da "enxurrada" de denúncias de fraudes de ONGs financiadas com recursos do Ministério do Trabalho. Marília Muricy sustenta, no relatório, que o ministro errou, ao ignorar as acusações e ao tentar se livrar de qualquer responsabilidade pelos supostos desvios. Para os conselheiros, a inexistência de indícios de suborno não exime o ministro das supostas irregularidades.

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