quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Bom dia e mais situações estranhas

Deu agora no Bom Dia RJ, falando do acidente das Barcas S/A que faz a ligação entre as cidades do RJ e Niterói, uma situação no mínimo "curiosa".
Todos sabem que que contratos dessa natureza são regidos por muitas normas e condições, além de estudos de largo prazo.
Mas aqui no Estado do RJ, parece que as coisas acontecem de forma um pouco diferente, e com menos estudos ou menos competência para esses estudos serem realizados a contento.
Já não é a primeira vez que esse contrato apresenta problemas, das mais variadas origens.
Desde a manutenção dos equipamentos, cumprimento de prazos na abertura de novas rotas, e os horários de funcionamento, e a questão da administração financeira, que levanta outras questões.
Foi feito um estudo pela agência, coisa já estranha pelo resultado, pois teria concluído que as tarifas estariam defasadas e seu valor deveria ser de R$ 4,70 ao invés dos R$ 2,80 atuais, dentro das médias das tarifas cobradas pelo transporte na cidade.
O que chama a atenção ai no caso é que a agência que deveria fiscalizar o cumprimento destes contratos, faz o contrário, deixando "o barco rolar", e atuando para evitar certos desmandos e descumprimentos contratuais. No caso das Barcas, já descumpriram o contrato quando deixaram de prestar os serviços nos horários noturnos, após as 23:00 que era obrigatória, e pela licitação a época, eles já deveriam ter feito os estudos pertinentes para a devida prestação dos serviços em TODOS OS HORÁRIOS !
Mas o que acontece nesse caso é que vira e mexe, o Estado aparece com intervenções financeiras que não constam em contrato, com possibilidade de subsídios, coisa que também não consta nos contratos, e que resultam em uma administração descompromissadas com o atendimento ao contrato e ao passageiro. Ou seja, o serviço é prestado de qualquer jeito, com manutenção deficiente, e querendo reajustes despropositados e sem o menor amparo contratual, e o pior ... Com apoio da administração do Governo do Estado, que passa a mão na cabeça dos maus empresários, incompetentes para gerir um contrato pré analisado, estudado e agora com uma vontade gigantesca de roerem a corda, e como roer é coisa de rato, o termo se auto explica, de um lado e do outro.       

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