terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Tribuna da Imprensa online

Sábado, 22 de janeiro de 2011

05:07


Ex-secretário do Ministério da Ciência e Tecnologia deixa o governo Lula muito mal, e a presidente Dilma Rousseff, também.


Helio Fernandes


O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia pediu demissão. Convocado para depor no Congresso, desmentiu Aloizio Mercadante, o ministro, e não poupou a presidente Dilma Rousseff. Que sofre acusação frontal, antes de completar um mês, dominando o Planalto-Alvorada.


Afirmou sem qualquer hesitação e sem esconder nenhuma palavra: “O governo falou muito e não fez nada. Se tivesse feito, não teria havido a tragédia da região serrana”. Quem vai desmenti-lo?


O indicado deve ir se municiando para desarmar a “bomba-relógio” colocada pelo ex-secretário Luiz Antonio Barreto de Castro. Por exemplo, textual: “Tentei incluir no PAC, INVESTIMENTOS DE 115 MILHÕES (isso mesmo, 115 milhões) para implantar um sistema de ALERTA com radares, não consegui”.


É evidente que alguém irá desmentir, de ordem da presidente Dilma. Afinal, como poderosa antes de se eleger, era chamada de “MÃE DO PAC”. Então se preparem para mais um item-afirmação de Barreto de Castro: “Vim aqui para confessar que não fizemos nada para evitar essa tragédia”.






***


PS – Agora terão que gastar 5 BILHÕES para realizar e implantar a obra para cuja execução, pediram 115 milhões.


PS2 – Além dos 5 bilhões (47 vezes mais do que o total pedido ao PAC), precisarão de 4 anos para que o projeto fique pronto. E o verão de 2012, 2013, 2014 e que sabe, 2015?


PS3 – Sem falar (novamente) que tudo se encaminha para 2014, uma data que parece desejada ou cobiçada por todos os personagens que estão no palco.

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