quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Situação de Verão: Desastres a vista ... Entra ano e sai ano é a mesma rotina !

O verão chegou e com ele as tradicionais chuvas de verão e as calamidades que se tornão uma triste e trágica rotina para o país.

Já vimos tragédias em Santa Catarina ... Vidas se perderam e muito prejuizo, mas a classe politica aproveitando na época, essas tragédias, prometeram e prometerram mundos e fundos. O que foi feito por essas pessoas ? Pergunta o ar !

Ano passado foi a vez de Angra dos Reis, no RJ numa noite de Ano Novo, a tragédia se apresentou e mais vidas foram levadas, e deixando exposto que moradias constridas em áreas de risco, não são reparadas pelo poder público que tem a responsabilidade de prever situações que levam ao risco de vidas, mas que acabam valendo votos, e no fndo são até estimuladas com "doações" de tijolos, cimento, areia, e muito material básico de construção, para uma população carente que se ilude e constroi em barrancos em troca de alguns votos, mesmo as ditas autoridades sabendo do enorme risco de um sinistro.

Depois de Angra, veio a vez de Niteroi, onde um verdadeiro crime foi comentido com aval da prefeitura, que permitiu criminosamente a construção e até participou com "urbanização" de uma área extremamente perigosa e instável, que era a favela do Morro do Bumba, construida sobre um "lixão" ! Isso mesmo, um lixão que minava resíduos líquidos e um extremo mau cheiro, que para a poplação da área, já estavam acostumados, nem notando mais o cheiro do gás que minava da terra. Mais vidas foram levadas por conta da irresponsabilidade administrativa de politicos maqueadores, que pouco se importam com o termo segurança e habitabilidade, pois permitir e urbanizar uma área destas, me foge qualquer termo para definir uma situação dessas e uma atitude que levou a esse número de mortes.

Agora, acontece uma resposta da natureza, pois o desastre ocorrido na região serrana do RJ, mostrou que o descaso com a ocupação do solo, manutenção dos mananciais, prevenção de situações de risco, foi literalmente esquecido igualmente pelas autoridades municipais destas cidades, que de tanto facilitarem e ignorarem as reais possibilidades, se deparam com o desastre e a projeção mundial no tópico do descaso e falta de responsabilidade com a população.

Isso tudo, não aconteceu de graça e nem por um acaso da natureza, NÃO ! Aconteceu pelo descaso e falta de preparo para as possibilidades de desastres da natureza, que é mais forte que a malandragem dos politicos que ficam de cara lavada na hora de se apresentarem como responsáveis pela sua comunidade e não tem justificativa para amparar os que perderam seus entes e seu patrimonio. 
Tragédia anunciada, tragédia cantada e prevista ! 
As cidades de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, Itaipava e outras do entorno, são cidades de serra, com grandes contornos de encostas, com vegetação de mata atlantica ainda remanecente, mas desrespeitada a toda prova, com ocupação de nível, mas sem o menor cuidado de prevenção.
As cidades devem crescer sim claro, mas os cuidados com as construções não serão dignas de serem observadas ? Apenas a bucolidade de ter uma vista para um córrego, mas não se interessam de onde vem esse córrego ? As encostas e sua nascente ? Ai se aterra mais um pouquinho o rio ou córrego, para ganhar mais uns metrinhos para se valorizar o risco ?
Lembremos que a Natureza costuma reagir com os maus tratos e abusos do ser humano, e isso é fatídico !
Outro fato, é a falta de capacidade, mais uma vez dos prefeitos, que diante de uma tragédia como essas, recebem os recursos de emergência, e não apresentam os projetos de prevenção e contenção de áreas de risco. Reurbanização e realocação de pessoas removidas também não são "vistos" ou "notados". 
Temos vários "elos" nessa corrente administrativa falhos e/ou corroidos, que não merecem confiança, pois diante de fatos como os ocorridos, apenas aparecem para dar desculpas esfarrapadas, culpando até a natureza, escondendo seus maus feitos, e até se transformando em verdadeiros palhaços de uma tragédia onde vidas são perdidas e os sobreviventes ficam esquecidos e transformados em estatisticas lamentáveis.
No final das contas, o governo faz figuração maqueada, e a população é que cai em campo e se ajuda, com donativos a acolhimentos. apoios de todas as naturezas e solidariedade humana.

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