terça-feira, 30 de agosto de 2011

Pala memória ...

REPASSANDO.

Data: 25 de agosto de 2011 14:26

Assunto: Lula insiste em afrontar a memória de Getúlio Vargas

Repassando e recebido via e-mail:

24/08/2011

A comparação repetida pelo palanqueiro é um insulto à memória de Getúlio Vargas
Entre uma palestra patrocinada por empreiteiros amigos e uma cobrança
a algum ministro de Dilma Rousseff, Lula repetiu a comparação que
agride a verdade e insulta a memória de um dos raros estadistas
nascidos no deserto de homens e de ideias: “Querem fazer comigo o que
fizeram com Getúlio Vargas”, acaba de recitar, mais uma vez, o
palanque ambulante. Tradução: a sucessão de escândalos produzidos por
abjeções que assaltam cofres públicos há oito anos e meio é apenas uma
invencionice dos netos da UDN golpista, que se valem de estandartes
moralistas para impedir que o pai dos pobres se mantenha no poder.


 A conversa fiada identifica o ignorante que não hesita em estuprar os
fatos para fabricar vigarices eleitoreiras. Não há qualquer parentesco
entre os dois Brasis. Sobretudo, não há nenhuma semelhança entre os
personagens históricos. Em agosto de 1954, Getúlio Vargas era
sistematicamente hostilizado por adversários que lhe negavam até
cumprimentos protocolares. Não há uma única foto do presidente ao lado
de Carlos Lacerda. Passados 66 anos, os partidos antigovernistas
fizeram a opção preferencial pela pusilanimidade e inventaram a
oposição a favor. Merecem uma carteirinha de sócio do Clube dos Amigos
do Lula, dirigido por velhos antagonistas convertidos em amigos de
infância.

Há exatamente 57 anos, surpreendido por ilegalidades praticadas à sua
revelia, acuado pela feroz oposição parlamentar, desafiado por
militares rebeldes, traído por ministros militares e abalado pela
covardia de muitos aliados, Getúlio preferiu a morte à capitulação
humilhante. Neste agosto, Lula contempla com o olhar entediado de quem
não tem nada com isso o cortejo dos bandidos de estimação capturados
pela Polícia Federal ou atropelados por denúncias da imprensa.


O suicídio foi um ato de coragem protagonizado pelo político que errou
muito e cometeu pecados graves, mas nunca transigiu com roubalheiras,
nunca barganhou nem se acumpliciou com ladrões. Lula fez da corrupção
endêmica um estilo de governo e um instrumento de poder. O tiro
disparado na manhã de 24 de agosto de 1954 atingiu o coração de um
homem honrado. Getúlio sempre teve vergonha na cara. Lula não sabe o que é isso.


(AUGUSTO NUNES)

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