quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Impasse politico deixando a Defesa de calças na mão ...

08/12/2010


às 7:05

Com impasse dos caças,
FAB teme apagão

Por Igor Gielow, na Folha:
Inclusão das fotos: Tio Dé

O adiamento na decisão sobre a compra dos novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira), agora nas mãos da presidente eleita, Dilma Rousseff, trouxe de volta aos militares o temor de um apagão no sistema de defesa aérea do país. Entre os concorrentes da disputa, houve surpresa com o resultado da reunião entre a presidente eleita e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, ocorrida anteontem. Já entre brigadeiros, além da decepção de ver o enredo que se arrasta desde 2001 sem desfecho, a Folha apurou que há a preocupação com a aposentadoria dos 12 Mirage-2000 que compõem a primeira linha de defesa do núcleo do poder do país.

Imagem
Mirage 2000 C, atualizado até 2014

Baseados em Anápolis (GO), os caças já haviam sido comprados como solução-tampão em 2005, quando a primeira concorrência para adquirir novos aviões foi cancelada pelo governo Lula. Eles deverão parar de voar a partir de 2014 e, mesmo que o novo modelo esteja escolhido em 2011, dificilmente voará antes de 2015. Aí surgem as mesmas opções anteriores para evitar o apagão: a compra emergencial de aviões para tapar buraco e a intensificação do uso das versões modernizadas do F-5, aviões da década de 1970 que ganharam recheio eletrônico novo e são elogiados.


F5 velho de guerra que poderia ser modernizado ...

No exercício militar Cruzex, em novembro, os F-5 derrubaram na simulação o visitante francês Dassault Rafale - ironicamente, o modelo apontado por Jobim para equipar a FAB.


Saab Gripen sueco ...



O americano Boeing F-18 Hornet  


Os brigadeiros preferiram em sua avaliação o sueco Saab Gripen contra o Rafale e o americano Boeing F-18. Porém, o comandante Juniti Saito enviou, no início do ano passado, ofício asseverando que os três aviões cumpririam o papel previsto.

Por Reinaldo Azevedo

Comentando ...
André Gustavo Milward




-08/12/2010 às 12:23


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A indecisão do País na definição da aquisição dos caças para a FAB, mostra a influência da politica da defesa do espaço aéreo do Brasil, se configurando num risco tremendo pois estaremos descobertos em pouco tempo, com a retirada dos velhos Mirage, aviões obsoletos e de alta manutenção alem de onerosa e a indisponibilidade de peças.


Fica muito claro a vantagem dos F18 em relação ao Gripen, que ainda é um projeto e não é real, é virtual e o Rafale, muito caro e sem tranferência de tecnologia, coisa que ainda não se definiu com clareza.


Outro passo errado será uma “modernização dos outros velhos F5, que alem de cara, será um tampão sem garantias de avanços tecnológicos convincentes.


Isso coloca os F18 na vanguarda, e se negociarem a tranferência de tecnologia, fecharão um negócio bem melhor.


No caso em si, outra opção seria a de formar uma Joint com os Russos, que por necessidades financeiras, estariam dispostos a transferir a tecnologia equivalente a americana e com a montagem de uma fabrica aqui no brasil de equipamentos bélicos de ponta, o que colocaria o país numa situação muito mais vanguardista que a atual, que até o memento, foi desastrosa.


... completando:




MIG 35, objeto de formação de uma Joint Venture entre o Brasil e a Russia, que levaria a instalação de mais uma industria aeronautica no Brasil, com desenvolvimento bélico de última geração, não só na linha aeronautica mas em geral, passando pelos submarinos nucleares, embarcações, e blindados.
Lucro tecnológico para o Brasil, deixado de lado pelo governo. Mostra as limitações do projeto de defesa nacional que esse governo agonizante tinha para o país, ou seja: zero !
E em primeira vista, não será muito diferente, apesar da incógnita que é Dilma até o momento, num silêncio sintomático ...

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