Um infeliz comentário e a resposta merecida:

Os caroneiros dos ares 4 de maio de 2011


Que os aviões estão superlotados no Brasil já não chega a ser novidade para ninguém. As enormes filas nos guichês de check-in e a espera interminável para ultrapassar a máquina de Raio-X tiram a paciência de qualquer um que dependa do transporte áereo.
Na hora de entrar no avião, depois de esperar e esperar, ainda é preciso formar fila:
- Assentos das fileiras 1 a 15 do lado direito, das fileiras 16 a 31 do lado esquerdo, por favor - orienta o funcionário da companhia aérea, já sem vontade de responder perguntas de quem ficou em dúvida.
Fora das filas, os passageiros que pagaram tarifas mais caras, idosos, crianças, ou quem tem cartões de fidelidade da companhia, cartão de crédito de algum banco que tenha acordo com a companhia ou ainda os furões habituais.
Todos a bordo, sentados e com os cintos "afivelados", e a porta vai ser fechada. Calma, ainda não. É hora dos caroneiros. De repente o corredor do avião é tomado por 10 ou mesmo 20 funcionários da companhia aérea que desejam voltar para casa. Por algum detalhe de escala, o último voo daquela gente caiu naquele aeroporto. E é preciso encontrar lugar nos aviões para levar o pessoal para casa.
Só que o avião está lotado.
Às vezes no check-in o atendente avisa:
- Só tem lugar no meio, já acabaram corredores e janelas.
Sem opções você aceita. É preciso ir para casa. Encolhe bem os ombros, vai ao banheiro antes do embarque e reza para que o passageiro da janela não queira fazer xixi. Levantar naquele aperto é um desafio incômodo.

Aí os caroneiros entram no avião e "tchun", rapidamente ocupam aquele corredor que estava livre 5 segundos antes. Você pagou o bilhete e vai no meio. O co-piloto gordo risonho viaja grátis e dormindo no assento do corredor.


Os caroneiros encontram assentos mesmo em aviões lotados e com overbooking. Deve ser alguma mágica.


Caroneiro é uma praga quase tão ruim como amigo de comissário. Você está em um voo transatlântico. Pagou caro para um assento na classe executiva. Quer um pouco de tranquilidade, sossego. O dia seguinte será longo, você precisa descansar. Aí do seu lado tem um cidadão que, de cara, pede duas taças de champanhe, antes de o avião decolar. E segue a trilha etílica com vinho, vodka ou o que mais estiver à mão. A odisseia só é interrompida pelo discreto contato de um comissário, de vez em quando.


Sim, esse é o amigo do comissário. Comprou econômica, ganhou executiva pela amizade. Combinam sair para a balada no destino no dia seguinte. E você, ao lado, precisa passar 12 horas escutando conversa de bêbado. Sem dormir.


O avião perdeu o glamour. Os caroneiros ajudam a piorar sua viagem.
Na próxima vez, considere ficar em casa. Pode ser muito melhor.
Eduardo Tessler é jornalista e consultor de empresas de comunicação. Edita o blog Mídia Mundo.
Fale com Eduardo Tessler: edutessler@terra.com.br

Agora a Resposta merecida, e até educada para o caso:
Texto do e-mail que mandei para esse pseudo entendedor de aviação: " Bem, inicialmente falemos das suas "ignorancias" tratadas no texto que o você publicou:



Demonstra claramente a sua total ignorancia e desconhecimento dos assuntos ligados a aviação civil do Brasil.


Digo inclusive que você nem preparado para estar sentado a bordo de qualquer avião vc está. Pois passageiro despreparado e desequilibrado, representa risco ao vôo.


O que sua imbecilidade comenta de "ser detalhe de escala", certamente voce não conhece a Lei que rege a profissão, que se chama REGULAMENTAÇÃO DE VÔO, nas para sua ignorancia, representa um mero detalhe.


Mais ainda, critica até as necessidades fisiológicas ! Você não deve ter esse tipo de necessidade não é mesmo ?


Mas como você não passa de um profundo desconhecedor do assunto, vai ai um ensinamento "de gratis" para sua imensa capacidade de absorção de informação: é sempre recomendável, tripulantes extras a bordo, sentarem-se nas poltronas do corredor e proximas a saídas de emergência, pois como você não entende disso, explica-se que quanto mais pessoas treinadas a bordo e em locais chave, mais vidas serão salvas, inclusive a sua em caso de necessidade.


Quanto ao tal "amigo de comissário", lembro que dita o profissionalismo que os Comissários de Bordo não tem autonomia para fazer up-grade de classes para passageiros. Isso que você relatou deve ser alguma historinha de "amigo de pseudo jornalista", que ai sim é uma desgraça, pois se acha o mais bem informado do mundo, sabendo de tudo que até os envolvidos desconhcem, ou seja: um plantador de fofocas irresponsáveis, ou seja, boateiro profissioanal.


Mas como não sou do contra, tenho que concordar com pelo menos uma citação sua: A aviação perdeu o glamour, graças a politica de baixo custo nas tarifas que extinguiram o serviço de bordo, que atualmente servem apenas e tão somente barrinhas, quando o fazem.


Infelizmente existem casos e casos, mas na maioria, graças a sua imbecilidade, falta de conhecimento e falta de respeito com profissioanais que trabalham, não contam histórinhas como você, que se promove graças a sua propria falta de conhecimento. Fazendo criticas a uma coisa que não tem sequer noção do que representa.


Mas criticar a empresa que desorganioza a aviação com politicas equivocadas, e não contratam profissioanis para os cargos de Comissários e Pilotos, isso a sua cegueira não enxerga, me sai com criticas aos profissionais que estão TRABALHANDO, ai realmente é o absurdo dos absurdos, ler tamanhas imbecilidades.


Minha recomendação para evitar futuras atrocidades: Leia, se informe além dos capílulos das novelas mexicanas, cultive a imparcialidade e visão macro dos assuntos que tratar e publicar, pois assim você aprende a ser alguma coisa de mais útil, além de falar inutilidades tratadas como fofocas de salão de cabelereiro.


Ah ... Mais uma recomendação: Na sua próxima viagem, VÁ DE ONIBUS ! Lá você estará mais a vontade.