Vejam abaixo o texto sobre o tema tirado do ex-blog do Cesar Maia com o comentário de Miriam Leitão:
"> A 'BOLHA' DO ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS!
1. (Miriam Leitão-Globo, 20) De 2006 para cá, a dívida das famílias brasileiras cresceu 250%. No mesmo período, a renda subiu 80%. Em 2006 a dívida total era quitada com dois meses e meio de rendimentos. Hoje o/a chefe da família precisa de cinco meses para pagar tudo o que deve. As famílias não tem percepção do aumento da dívida porque a dilatação dos prazos faz a prestação caber no bolso. O aumento da dívida e da renda foi calculado pelo economista André Gamerman, da Opus Gestão. A diferença de ritmo fez o endividamento das famílias em relação à renda anual, saltar de 21,97% para 41,83%.
2. (Estado de SP, 20) Desde a crise de 2008, quando o governo aumentou a oferta de crédito para manter a economia aquecida, a dívida total dos brasileiros saltou 80,7% e o valor das parcelas pagas mensalmente cresceu 60%. Enquanto isso o salário aumentou bem menos: 33,3%. Segundo o Banco Central, deve atualmente 41,8% da soma dos salários de um ano inteiro, um recorde. Há pouco mais de três anos, quando começou a crise de 2008, brasileiros deviam o correspondente a 32,2% de sua renda de 12 meses.
Por mim:
Dessa forma, vemos que a economia brasileira, que por um lado promove uma forte desindustrialização, encolhendo a oferta de emprego nas cadeias produtivas de base, e aquecendo a demanda na base de comércio e serviços. O resultado é esse que se nota com o aumento do endividamento das famílias, que chama atenção para o perigo de uma bolha dessas explodir e trazer a economia para níveis deficitários de um dia para o outro, já que não se aquece a cadeia industrial de uma hora para outra.
É preciso muita atenção nesse ponto, pois como está, a demanda de empregos na cadeia industrial, está sendo promovida lá fora, e não aqui, como deveria para de dar sustentação aos projetos sociais que o governo diz que são meios de distribuição de renda e alavancagem de desenvolvimento sócio econômico, mas que pelo visto, não passa de mais um engodo eleitoreiro.
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